Manejo Sanitário na Pecuária de Corte: Estratégias Práticas para Cada Fase do Ciclo Produtivo

Quando se fala em produtividade na pecuária de corte, é comum pensar em nutrição, genética ou pastagem. Mas um dos pilares mais importantes — e muitas vezes negligenciado — é o manejo sanitário.
👉 Um bom programa sanitário previne doenças, reduz perdas e melhora o desempenho animal. E o melhor: muitas dessas ações são simples, baratas e evitam prejuízos que, no fim das contas, custam caro.
Neste artigo, vamos explorar como estruturar um manejo sanitário eficiente ao longo das principais fases da produção de corte: cria, recria e engorda. Tudo de forma prática e com foco em resultado.
🐮 Cria: Proteção desde o nascimento
A fase de cria é sensível: os bezerros ainda estão desenvolvendo a imunidade e qualquer falha aqui pode comprometer toda a vida produtiva do animal.
Principais cuidados sanitários:
- Colostragem eficiente nas primeiras horas de vida;
- Vacinação contra clostridioses, IBR, BVD e leptospirose;
- Vermifugação estratégica, principalmente em sistemas úmidos ou densos;
- Desinfecção do umbigo e instalações de maternidade limpas e secas.
💡 Dica prática:
Use uma planilha ou sistema para registrar o histórico sanitário de cada bezerro. Isso ajuda a acompanhar quem recebeu o colostro, quais vacinas já foram aplicadas e quando será a próxima dose.
👉 No Inbov, dá pra registrar tudo isso direto no app — inclusive com alertas futuros pra vacinação e vermifugação.
🐂 Recria: Fase de crescimento e desafio sanitário
Durante a recria, o animal cresce rápido e entra em contato com mais agentes do ambiente. É a fase mais crítica para controle de parasitas internos e externos.
Pontos-chave aqui:
- Vermifugação sistemática (baseada em exame de OPG quando possível);
- Controle de ectoparasitas (carrapatos, moscas e bernes);
- Vacinação de reforço para doenças já introduzidas na cria;
- Avaliação de escore corporal e ganho de peso.
💡 Dica prática:
Carrapatos podem reduzir o ganho de peso em até 1 arroba por animal ao ano. Faça o controle de forma integrada (produtos + manejo) e registre os resultados.
📲 E sim, o Inbov também ajuda nisso — registrando datas de aplicação, produtos usados e até os resultados por lote.
🐃 Engorda: Foco em desempenho e acabamento
Na terminação, o objetivo é maximizar o ganho de peso com o menor custo possível. Problemas sanitários aqui impactam diretamente na conversão alimentar e no tempo até o abate.
Cuidados essenciais:
- Monitoramento de doenças respiratórias (principalmente em confinamento);
- Continuidade no controle de vermes e ectoparasitas;
- Observação constante de apetite, comportamento e fezes;
- Evitar mistura de lotes de origens diferentes sem quarentena.
💡 Na prática:
Separar um “piquete hospital” pra animais doentes evita a contaminação dos demais e permite tratamento individualizado sem perda de controle.
🧼 Biosseguridade e Registro: A Base de Tudo
Independente da fase, o sucesso do manejo sanitário depende de organização, limpeza e registros bem feitos.
Alguns pontos que se aplicam a toda a fazenda:
- Limpeza regular de cochos e bebedouros;
- Controle da entrada de visitantes e veículos;
- Isolamento de animais recém-chegados ou suspeitos;
- Registro de todos os eventos sanitários (vacinas, doenças, tratamentos).
💡 Ferramenta que ajuda:
Um sistema simples de gestão (como o Inbov) permite acompanhar o histórico sanitário por animal, gerando relatórios, alertas e até facilitando a rastreabilidade — cada vez mais exigida no mercado.
Conclusão: Manejo Sanitário é Prevenção com Retorno
Vacinar custa menos do que tratar. Vermifugar na hora certa é melhor que recuperar prejuízo. E registrar tudo isso permite decisões mais rápidas e precisas.
👉 Com um manejo sanitário bem feito, sua fazenda ganha em produtividade, reduz perdas e aumenta a eficiência de cada arroba produzida.
E o melhor: isso não exige grandes investimentos — só organização, rotina e acompanhamento constante.
🧠 E quando você tem uma plataforma que registra tudo isso, como o Inbov, o trabalho fica mais simples e muito mais eficiente.